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Depressão - Causas, sintomas, como ajudar?

Depressão x Tristeza


A depressão é como o resfriado na medicina, a maioria da população pode sofre de depressão em alguma momento da vida. É estimado que 6% a 8% dos brasileiros adultos tem esta doença, o que corresponderia a um número aproximado de 10 milhões de pessoas.

O que é a depressão?



A depressão é quando a tristeza toma proporções muito maiores que impede a pessoa de manter o estilo de vida do cotidiano.
As causas são muitas. Existe estudos que mostram a influencia de uma pré-disposição genética, tipo de personalidade, incapacidade de lidar com situações difíceis, vivência de situações difíceis (traumatizantes ou frustrantes) e devido a uma condição clínica (ou por causa do uso de determinadas medicamentos) que desequilibra a quantidade de serotonina e noradrenalina, neurotransmissores responsáveis pela comunicação dos neurônios.
O que importa é que depressão, como o resfriado, tem tratamento. Pessoas não devem ter vergonha ou se sentirem fracas por que estão sofrendo de depressão. Existe uma preocupação muito grande na saúde física, mas as duas (física e mental) funcionam simultaneamente na pessoa. Existem problemas clínicos que podem desencadear reações emocionais e distúrbios emocionais que podem ser somatizados em doenças clínicas. Ou seja, quando a depressão se torna crônica o organismo começa a reagir a este estado emocional o que pode acarretar uma baixa do sistema imunológico abrindo as defesas do organismo a doenças clínicas, ou mesmo danificando o organismo em doenças como hipertensão, úlceras, dores nas costas etc.

Depressão, doença do corpo como um todo.



A depressão é quando a tristeza toma proporções muito maiores, que impede a pessoa de manter o estilo de vida.
A depressão é uma doença que compromete seu corpo, humor e pensamento. Ela afeta como você se alimenta e dorme, como se sente em relação a si próprio e como pensa sobre as coisas. A depressão não é uma tristeza, ou um baixo astral passageiro. Também não é um sinal de fraqueza ou uma condição que possa ser superada com o tempo… Raras são as pessoas com depressão podem simplesmente recompor-se e melhorar por conta própria. Sem tratamento adequado os sintomas podem durar meses ou ate anos.


Sintomas da depressão
- Tristeza persistente.


- Sentimentos de desesperança, pessimismo.


- Sentimentos de culpa, inutilidade, desamparo.


- Perda de interesse ou prazer em atividades que anteriormente eram sentidas como prazerosas, incluindo a atividade sexual.


- Insônia ou sonolência excessiva.


- Perda do apetite e/ou ganho consideravelmente significativo - 5% do peso anterior, em um espaço de tempo de 1 mês.


- Diminuição de energia, desânimo.


- Inquietação, irritabilidade.


- Dificuldade de concentração ou de tomar decisões.


- Idéias de morte ou tentativas de suicídio.


Depressão x Doenças Clínicas


Pessoas não devem ter vergonha ou se sentirem fracas por que estão sofrendo de depressão. Existe uma preocupação muito grande na saúde física, mas as duas (física e mental) funcionam simultaneamente na pessoa. Existem problemas clínicos que podem desencadear reações emocionais e distúrbios emocionais que podem ser somatizados em doenças clínicas. Ou seja, quando a depressão se torna crônica o organismo começa a reagir a este estado emocional o que pode acarretar uma baixa do sistema imunológico abrindo as defesas do organismo a doenças clínicas, ou mesmo danificando o organismo em doenças como hipertensão, úlceras, dores nas costas etc.


Por que eu tenho depressão?

Certos tipos de depressão ocorrem repetidamente em algumas famílias, indicando que a vulnerabilidade biológica pode ser hereditária. Entretanto o reverso não é verdadeiro: nem todos com constituição genética apresentam o transtorno. Herdada ou não, a depressão está freqüentemente associada à redução ou ao excesso de certas substancias neurotransmissoras, como a serotonina e dopamina. Isto comprova a razão pela quais pessoas que praticam esporte - pratica que estimula a produção química, tendem a sofrem menos de depressão.
A constituição psicológica também desempenha papel na vulnerabilidade a depressão. Pessoas com baixa auto-estima, que se vêem sistematicamente a si mesmas e ao mundo com pessimismo, ou que apresentam uma baixa resistência ao estresse, fazem parte do grupo de pessoas predispostas a depressão.
Uma perda significativa, uma mudança da condição física ou clinica - como uma doença crônica, conflitos de relacionamento, dificuldades financeiras ou qualquer outra alteração indesejada também podem desencadear um episodio depressivo.
Com freqüência, a combinação de fatores genéticos, psicológicos e ambientais está presente no desenvolvimento do transtorno de humor.


Como ajudar um conhecido, ou familiar que sofre de depressão?

A coisa mais importante que alguém pode fazer por uma pessoa deprimida é ajuda-lo(la) a se submeter a um diagnostico e a um tratamento adequado. As vezes, pode ser necessário marcar uma consulta e acompanha-lo(la) ate o psicólogo.
Oferecer apoio emocional. Isto envolve compreensão, paciência e encorajamento. Procure conversar com a pessoa que está sofrendo de depressão e escute-o (a) com atenção. Não menospreze os sentimentos expressos, porem chame atenção para a realidade e ofereça esperança. Referencias de suicídio são importantes. Devem sempre ser relatadas para o profissional.
Incentive e faca companhia para caminhadas, passeios, esportes, atividades que anteriormente lhe proporcionavam prazer, como passatempos, atividades culturais ou religiosas. A pessoa que esta depressiva necessita de incentivo, porem cobrar demais dele(a) pode piora-lhe a sensação de fracasso.
Não acuse de se fingir de doente ou de ser preguiçoso, nem sempre espere que ocorra uma mudança de uma hora para outra. Com o tempo e tratamento adequado, a maioria das pessoas tender a melhorar substancialmente. Tenha isso em mente e procure reafirmar que com o tempo e ajuda profissional, ele(a) se sentirá melhor.

Reaja! Algumas dicas de como se ajudar.


A depressão pode ser a causadora de você estar se sentindo exausto(a), desvalorizado, desamparado e sem esperança. Estes pensamentos e sentimentos negativos fazem com que algumas pessoas queiram desistir de sonhos e planos profissionais e pessoais. É importante compreender que a visão negativa faz parte da depressão e não reflete, de forma exata, sua condição. O pensamento negativo desaparece quando o tratamento começa a surtir efeito. Neste meio tempo, aqui vão algumas dicas para você:

* Não se imponha metas difíceis e nem assuma demasiadas responsabilidades.

* Divida as grandes tarefas em tarefas menores, estabeleça algumas prioridades.

* Procure ficar com pessoas que são positivas, no seu caso, é definitivamente melhor do que ficar só.

* Participe de atividades que possam fazer você se sentir melhor. Ficar em frente à televisão não é uma boa opção!

* Faça exercícios. A pratica do esporte produz um estado químico no seu organismo propenso a melhora do estado emocional presente.

* Não tome grandes decisões. Tais quais: mudar de emprego, acabar com um relacionamento amoroso ou ate mesmo casa-se. É aconselhado adiar decisões importantes ate que o seu humor tenha se re-estabelecido.


* Não espere que a depressão passe de um momento para outro, pois isso raramente ocorre :o(






* Ajude-se o quanto puder e não se culpe por não estar 100%!



 Psicoterapia, medicação ou a combinação do dois?


A depressão pode ser um transtorno primário ou secundário. Transtorno secundário é quando ela é reativa a uma condição clinica ou se manifesta como efeito colateral de um tratamento que está sendo realizado no momento. Por via das duvidas, procure o seu medico e faca uma avaliação do seu estado clínico.
Descartada a depressão como reativa, se o caso for grave ou que estejam presentes idéias suicidas ou tentativas de suicídio, é indicado uma avaliação com o psiquiatra para introdução de psicotropicos. Porem a medicação atua como supressora dos sintomas, ou seja, ela simplesmente abafa os sintomas do estado emocional. Costumo dizer que a crise emocional pode ser comparada a uma panela de pressão! As causas do estado emocional presente são a comida que está dentro da panela de pressão. Nos somos a panela, que quando não suportamos mais esta condição, começamos a apresentar sintomas - que no nosso exemplo seria aquela hora em que a panela apita. A medicação atua levantando o pino da panela e diminuindo a pressão. Mas os problemas ainda estão la dentro intocados, o que inevitavelmente vai promover a formação de novos sintomas, caso seja retirada a medicação.
Em casos mais leves, onde não estão presentes idéias de morte, a psicoterapia é de bastante eficácia diante aos transtornos emocionais. Nos casos mais graves, a combinação da medicação e tratamento psicoterápico se mostra mais indicada.
A medicação suprime os sintomas emocionais enquanto o conteúdo interno - as causas pessoais, são trabalhadas em terapia. Assim, na medida em que o tratamento psicoterapico chegue em um estagio onde a suspensão da medicação seja indicada, esta será efetuada gradativamente e sob orientação psiquiátrica.


Efeitos colaterais dos psicotrópicos.

Os efeitos colaterais costumam ser incômodos porem não são graves. Mas, todo desconforto que se referente à medicação deve ser relatada ao medico responsável. Existe uma gama de medicações que podem ser adequar a sua necessidade, não dispense a orientação medica para retira a medicação do seu tratamento.

Os efeitos colaterais mais freqüentes são:

Boca seca: beba bastante água, mastigue goma de mascar sem açúcar, escove os dentes várias vezes ao dia.
Constipação: coma cereais integrais (com fibra), ameixas, frutas e verduras.
Problemas viscerais: pode ocorrer dificuldade para urinar e o jato urinário pode ficar mais fraco. Entre em contato com o seu medico se sentir dor.
Disfunções sexuais: o desempenho sexual pode altera-se. Se esta situação incomodar, discuta-a com o seu médico.
Visão embaraçada: geralmente temporário. Não adquira óculos novos por isso!
Tontura: levante-se mais devagar.
Sonolência: este efeito passara logo. Se você se sentir sedado não dirija ou trabalhe com equipamentos pesados.

Dicas para combater problemas emocionais.



- Reconheça os sintomas.

- Converse com pessoas que convivem com você sobre o que está acontecendo - Pessoas que sofrem de depressão ou ansiedade mudam de comportamento, que tende a desistabilizar o convívio familiar e social.

- Faça exercícios: caminhadas moderadas estimulam a liberação de hormônios tranquilizadores.

- Faça uma lista de metas realísticas e execute-as!

- Procure identificar os motivos desencadeadores do quadro emocional.

- Formule um plano de ação para amenizar a intensidade dos fatores motivacionais.

- Procure ajuda profissional se caso você acredite ser necessário.

- O psicólogo pode indicar uma avaliação para prescrição de medicação no auxílio do tratamento psicoterápico, em casos mais graves.


FONTE: www.psicoinfo.com.br












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Diabetes e a Alimentação

Alimentação e Diabetes

A alimentação que se recomenda para as pessoas com diabetes deve incluir alimentos variados, em quantidades adequadas para alcançar e manter o peso corpóreo ideal, evitar o aumento de glicemia, do colesterol e de outras gorduras no sangue, além de prevenir complicações, contribuindo para o bem estar e a qualidade de vida.

Para atingir esses objetivos, é necessário consumir diariamente e na medida certa para cada pessoa:

Alimentos Energéticos: Fontes de carboidratos complexos (pães, cereais, massas e raízes).

Alimentos Reguladores: Fontes de carboidratos, vitaminas, minerais e fibras (verduras, legumes e frutas).

Alimentos Construtores: Fontes de proteínas e cálcio (leite e derivados) e proteínas e ferro (carnes magras, ovos, feijões).

Uma boa dica para todas as pessoas é incluir, em cada refeição, alimentos dos três grupos. É importante que se diga que o plano alimentar atualmente recomendado às pessoas com diabetes, de forma geral, é o mesmo que orienta a alimentação de quem não tem diabetes.

Recomenda-se que as pessoas com diabetes evitem açúcares, doces, pães, farinhas e massas em excesso, bem como bebidas com açúcar ou alcoólicas. Entretanto, pessoas cujo diabetes esteja bem controlado, peso adequado, e seguem um tratamento intensivo e contagem de carboidratos, podem até usar pequenas quantidades de açúcares junto com refeições equilibradas.

Para tanto, é indispensável conversar com o nutricionista, que poderá orientar o planejamento alimentar com a contagem dos carboidratos e com o médico que irá prescrever o tipo e dosagem de insulina adequada, quando necessária.

Dúvidas mais comuns sobre alimentação e diabetes:

É verdade que o mel também faz subir a glicemia?

Sim! O mel também contém sacarose, além de outros tipos de açúcar (frutose e glicose), sendo desaconselhado o seu uso generalizado como substituto do açúcar comum. Em excesso o mel, assim como o açúcar cristal, mascavo ou demerara, também engorda e faz subir o açúcar no sangue.

O pão de glúten, centeio ou integral, as bolachas salgadas e as torradas podem ser usadas à vontade?

Não! Como qualquer outro tipo de pão, eles contêm amido que se transformará em açúcar no sangue, não podendo ser usados à vontade. Podem ser consumidos de maneira moderada, assim como o pão comum. Ressalte-se que o pão torrado e os biscoitos de água e sal têm seu amido transformado em açúcar mais rápido que o pão fresco, ou seja, fazem subir a glicemia mais rápido que os pães não torrados. Pães ricos em fibras, como os de aveia, trigo integral e centeio são os mais indicados, mas não podem ser consumidos em excesso.

A pessoa que tem diabetes pode comer macarrão (massas em geral) ou pão fresco?

Sim! Estes alimentos têm composição semelhante ao arroz e podem ser consumidos, desde que em quantidades não excessivas e em refeições mistas, complementadas com alimentos ricos em proteínas (como as carnes magras, peixes e aves; as leguminosas, como soja, feijão, lentilha, grão de bico, ou ovos) e ricos em fibras (como as hortaliças cruas e cozidas). Sempre que possível, deve-se dar preferência às massas e pães integrais, assim como arroz integral (os cereais integrais e seus derivados contêm fibras, que dentre outros efeitos benéficos retardam a passagem de glicose derivada da digestão do amido para o sangue. Massas, pães integrais e arroz integral podem ser substituídos por outros cereais integrais, como aveia ou milho ou ainda por raízes como cará, mandioca, batata ou inhame).

Os produtos dietéticos (alimentos “diet” ou “light”) podem ser usados à vontade?

Não! Alguns produtos dietéticos não contêm açúcar, outros contêm. Alguns, como os chocolates dietéticos, mesmo não contendo açúcar são desaconselhados para quem precisa emagrecer, pelo alto valor calórico. É importante sempre ler os rótulos dos produtos com muita atenção para saber se eles contêm ou não açúcar, qual a quantidade de carboidratos que contêm e qual seu valor calórico. (Um chocolate normal tem entre 440 e 550 calorias em 100 gramas; um chocolate “diet” de 100 gramas tem cerca de 530 calorias).

Todas as frutas são permitidas para as pessoas com diabetes?

Sim! As frutas contêm o açúcar natural, mas não prejudicam a saúde da pessoa que tem diabetes, desde que usadas em quantidades adequadas. Isso significa que uma criança poderá ingerir cerca de 3 frutas por dia; um adolescente ativo ou uma gestante, até 4 frutas; um adulto magro entre 2 e 4 frutas, dependendo de sua atividade física; e um obeso poderá ter seu limite fixado em 2 frutas ao dia. É importante lembrar que as frutas devem ser de tamanho pequeno ou médio e devem ser consumidas com casca e bagaço, sempre que possível. Vale destacar, também, que algumas frutas (como a uva, o caqui, a manga, e a banana nanica) têm mais açúcar que outras, o que não proíbe o consumo, mas indica a necessidade de controlar o tamanho da porção a ser ingerida. O abacate, por sua vez, quase não tem açúcar e é muito rico em um tipo de gordura que aumenta o bom colesterol, mas tem um valor calórico muito alto, o que recomenda consumo em quantidade pequena pelas pessoas com excesso de peso.

As carnes, ovos e queijos não contêm açúcar. Podem, então, ser usados à vontade?

Não! Carnes, ovos e queijos não contêm açúcar, mas possuem proteínas que, em excesso, também alteram a glicemia e sobrecarregam os rins. Esses alimentos também têm gorduras saturadas e colesterol que, em excesso, podem comprometer o sistema cardiovascular de quem tem diabetes e levar às complicações crônicas (pressão alta, doença renal, ou doenças cardíacas).

O leite e o iogurte devem ser consumidos pela pessoa que tem diabetes?

Sim! Leite e iogurte são alimentos fontes de proteínas e de cálcio, importantes não só para o crescimento da criança, como para a boa formação dos ossos do adolescente e para evitar perdas ósseas no adulto e idoso. Recomenda-se para o adulto a ingestão de 2 a 3 porções desses alimentos, diariamente. Gestantes, nutrizes e crianças pequenas podem precisar de 3 a 4 porções diárias. Para crianças até os 12 anos de idade, recomenda-se leite integral. Para os adultos leite desnatado. Uma observação que vale a pena ser feita é que o leite contém, naturalmente, um açúcar (a lactose) que também eleva a glicemia. Portanto, o leite também não pode ser ingerido em excesso, mesmo que desnatado. O iogurte também contem lactose, ainda que em menor quantidade. Já o queijo não a contem, sendo um bom substituto do leite, desde que branco ou magro (uma fatia grossa substituindo um copo de leite).

Feijão faz bem para quem tem diabetes?

Sim! O feijão é um alimento rico em proteínas vegetais, amido e fibras, substâncias importantes para a saúde das pessoas com diabetes. O excesso de feijão, assim como de qualquer outro alimento, deve ser evitado. O efeito da mistura arroz-feijão sobre a glicemia é melhor que o arroz sem feijão (ou seja, a mistura arroz-feijão faz subir menos o açúcar no sangue que o arroz puro). Se a refeição for complementada com verduras cruas e cozidas e carne magra, melhor ainda!

É verdade que tudo que nasce embaixo da terra (cenoura, beterraba, mandioca e batata) aumenta a glicemia?

Não! Essas raízes contêm carboidratos, que se transformam em açúcar (glicose) em nosso organismo. Mas isso não quer dizer que não possam ser utilizados pela pessoa com diabetes. A cenoura e a beterraba podem ser usadas para variar as saladas mistas, cruas ou cozidas (1 pires dos de chá por refeição). Já a batata, a mandioca, o cará e o inhame devem ser utilizados no lugar do arroz ou do macarrão, em quantidades não excessivas. Para saber a quantidade adequada para cada pessoa, avaliação e cálculos individualizados são necessários. Se seu peso e sua glicemia estão adequados, provavelmente as quantidades que você ingere estão corretas.

Quem tem diabetes pode consumir bebidas alcóolicas?

Depende! Alguns estudos sugerem que bebidas alcóolicas, usadas com moderação (1 a 2 taças de vinho por dia) fazem bem para o coração. Entretanto, vale ressaltar que bebidas alcóolicas são ricas em calorias, provenientes do álcool e do açúcar que algumas contêm. Isso faz que não sejam recomendadas para pessoas com excesso de peso. Por outro lado, o álcool pode provocar efeitos adversos quando combinado com alguns hipoglicemiantes orais. Também pode provocar hipoglicemia, mesmo que a pessoa não faça uso de insulina ou medicação oral, aumento do triglicérides no sangue e agravamento de várias complicações do diabetes. Logo, seu uso deve ser bem orientado pelo médico e pelo nutricionista.

Existem planos alimentares para diferentes faixas etárias (crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes)?

A alimentação de crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes, diabéticos ou não, deve seguir planos diferenciados para atender as necessidades do crescimento, do envelhecimento ou da gestação. Os planos alimentares devem ser diferenciados pela idade ou estado fisiológico, mas as orientações gerais relativas ao diabetes são válidas para todos. É claro que quanto mais vulnerável o estado fisiológico, maior a necessidade de individualização do plano alimentar para a pessoa com diabetes.

Por que o consumo de gorduras deve ser controlado?

Gorduras devem ser utilizadas com moderação porque contribuem para o aumento de peso e para o aumento das gorduras do sangue (colesterol e triglicérides), agravando o risco de aterosclerose e doenças do coração. É bom esclarecer que nem todas as gorduras são igualmente perigosas. As mais prejudiciais são as de origem animal: carnes gordurosas, gema de ovo, banha de porco, toucinho, bacon, manteiga, creme de leite, maionese, ricas em colesterol ou nas chamadas gorduras saturadas, que aumentam a produção do colesterol em nosso organismo. As gorduras vegetais, como os óleos de milho, girassol, arroz e soja não contêm colesterol. Além disso, essas gorduras são insaturadas, o que contribui para evitar a aterosclerose. O azeite de oliva, óleo de canola e as gorduras dos peixes, por sua vez, ricos nos chamados ácidos graxos ômega 3 até ajudam a diminuir o colesterol total.

O azeite de dendê, o leite de coco e a gordura de coco são exemplos de gorduras vegetais saturadas, que aumentam o colesterol do sangue. As margarinas vegetais, em grande parte dos casos, são quase tão prejudiciais quanto a manteiga, pois se tornam saturadas no processo de hidrogenação. Há exceções, as margarinas cremosas pouco hidrogenadas (mais moles ou menos firmes que a maioria), produzidas com óleos insaturados, e em alguns casos enriquecidas com ômega 3. Todas as gorduras e óleos, se usados em excesso, engordam!

Para uma dieta balanceada e personalizada, consulte o médico endocrinologista e/ou nutricionista.

Fonte: Revista do Centro BD de Educação em Diabetes.
Nutricionista: Denise Giacomo da Motta –
 Professora do Curso de Nutrição da Universidade Metodista
 de Piracicaba e membro da Sociedade Brasileira de Diabetes.

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