Páginas

Depressão - Causas, sintomas, como ajudar?

Depressão x Tristeza


A depressão é como o resfriado na medicina, a maioria da população pode sofre de depressão em alguma momento da vida. É estimado que 6% a 8% dos brasileiros adultos tem esta doença, o que corresponderia a um número aproximado de 10 milhões de pessoas.

O que é a depressão?



A depressão é quando a tristeza toma proporções muito maiores que impede a pessoa de manter o estilo de vida do cotidiano.
As causas são muitas. Existe estudos que mostram a influencia de uma pré-disposição genética, tipo de personalidade, incapacidade de lidar com situações difíceis, vivência de situações difíceis (traumatizantes ou frustrantes) e devido a uma condição clínica (ou por causa do uso de determinadas medicamentos) que desequilibra a quantidade de serotonina e noradrenalina, neurotransmissores responsáveis pela comunicação dos neurônios.
O que importa é que depressão, como o resfriado, tem tratamento. Pessoas não devem ter vergonha ou se sentirem fracas por que estão sofrendo de depressão. Existe uma preocupação muito grande na saúde física, mas as duas (física e mental) funcionam simultaneamente na pessoa. Existem problemas clínicos que podem desencadear reações emocionais e distúrbios emocionais que podem ser somatizados em doenças clínicas. Ou seja, quando a depressão se torna crônica o organismo começa a reagir a este estado emocional o que pode acarretar uma baixa do sistema imunológico abrindo as defesas do organismo a doenças clínicas, ou mesmo danificando o organismo em doenças como hipertensão, úlceras, dores nas costas etc.

Depressão, doença do corpo como um todo.



A depressão é quando a tristeza toma proporções muito maiores, que impede a pessoa de manter o estilo de vida.
A depressão é uma doença que compromete seu corpo, humor e pensamento. Ela afeta como você se alimenta e dorme, como se sente em relação a si próprio e como pensa sobre as coisas. A depressão não é uma tristeza, ou um baixo astral passageiro. Também não é um sinal de fraqueza ou uma condição que possa ser superada com o tempo… Raras são as pessoas com depressão podem simplesmente recompor-se e melhorar por conta própria. Sem tratamento adequado os sintomas podem durar meses ou ate anos.


Sintomas da depressão
- Tristeza persistente.


- Sentimentos de desesperança, pessimismo.


- Sentimentos de culpa, inutilidade, desamparo.


- Perda de interesse ou prazer em atividades que anteriormente eram sentidas como prazerosas, incluindo a atividade sexual.


- Insônia ou sonolência excessiva.


- Perda do apetite e/ou ganho consideravelmente significativo - 5% do peso anterior, em um espaço de tempo de 1 mês.


- Diminuição de energia, desânimo.


- Inquietação, irritabilidade.


- Dificuldade de concentração ou de tomar decisões.


- Idéias de morte ou tentativas de suicídio.


Depressão x Doenças Clínicas


Pessoas não devem ter vergonha ou se sentirem fracas por que estão sofrendo de depressão. Existe uma preocupação muito grande na saúde física, mas as duas (física e mental) funcionam simultaneamente na pessoa. Existem problemas clínicos que podem desencadear reações emocionais e distúrbios emocionais que podem ser somatizados em doenças clínicas. Ou seja, quando a depressão se torna crônica o organismo começa a reagir a este estado emocional o que pode acarretar uma baixa do sistema imunológico abrindo as defesas do organismo a doenças clínicas, ou mesmo danificando o organismo em doenças como hipertensão, úlceras, dores nas costas etc.


Por que eu tenho depressão?

Certos tipos de depressão ocorrem repetidamente em algumas famílias, indicando que a vulnerabilidade biológica pode ser hereditária. Entretanto o reverso não é verdadeiro: nem todos com constituição genética apresentam o transtorno. Herdada ou não, a depressão está freqüentemente associada à redução ou ao excesso de certas substancias neurotransmissoras, como a serotonina e dopamina. Isto comprova a razão pela quais pessoas que praticam esporte - pratica que estimula a produção química, tendem a sofrem menos de depressão.
A constituição psicológica também desempenha papel na vulnerabilidade a depressão. Pessoas com baixa auto-estima, que se vêem sistematicamente a si mesmas e ao mundo com pessimismo, ou que apresentam uma baixa resistência ao estresse, fazem parte do grupo de pessoas predispostas a depressão.
Uma perda significativa, uma mudança da condição física ou clinica - como uma doença crônica, conflitos de relacionamento, dificuldades financeiras ou qualquer outra alteração indesejada também podem desencadear um episodio depressivo.
Com freqüência, a combinação de fatores genéticos, psicológicos e ambientais está presente no desenvolvimento do transtorno de humor.


Como ajudar um conhecido, ou familiar que sofre de depressão?

A coisa mais importante que alguém pode fazer por uma pessoa deprimida é ajuda-lo(la) a se submeter a um diagnostico e a um tratamento adequado. As vezes, pode ser necessário marcar uma consulta e acompanha-lo(la) ate o psicólogo.
Oferecer apoio emocional. Isto envolve compreensão, paciência e encorajamento. Procure conversar com a pessoa que está sofrendo de depressão e escute-o (a) com atenção. Não menospreze os sentimentos expressos, porem chame atenção para a realidade e ofereça esperança. Referencias de suicídio são importantes. Devem sempre ser relatadas para o profissional.
Incentive e faca companhia para caminhadas, passeios, esportes, atividades que anteriormente lhe proporcionavam prazer, como passatempos, atividades culturais ou religiosas. A pessoa que esta depressiva necessita de incentivo, porem cobrar demais dele(a) pode piora-lhe a sensação de fracasso.
Não acuse de se fingir de doente ou de ser preguiçoso, nem sempre espere que ocorra uma mudança de uma hora para outra. Com o tempo e tratamento adequado, a maioria das pessoas tender a melhorar substancialmente. Tenha isso em mente e procure reafirmar que com o tempo e ajuda profissional, ele(a) se sentirá melhor.

Reaja! Algumas dicas de como se ajudar.


A depressão pode ser a causadora de você estar se sentindo exausto(a), desvalorizado, desamparado e sem esperança. Estes pensamentos e sentimentos negativos fazem com que algumas pessoas queiram desistir de sonhos e planos profissionais e pessoais. É importante compreender que a visão negativa faz parte da depressão e não reflete, de forma exata, sua condição. O pensamento negativo desaparece quando o tratamento começa a surtir efeito. Neste meio tempo, aqui vão algumas dicas para você:

* Não se imponha metas difíceis e nem assuma demasiadas responsabilidades.

* Divida as grandes tarefas em tarefas menores, estabeleça algumas prioridades.

* Procure ficar com pessoas que são positivas, no seu caso, é definitivamente melhor do que ficar só.

* Participe de atividades que possam fazer você se sentir melhor. Ficar em frente à televisão não é uma boa opção!

* Faça exercícios. A pratica do esporte produz um estado químico no seu organismo propenso a melhora do estado emocional presente.

* Não tome grandes decisões. Tais quais: mudar de emprego, acabar com um relacionamento amoroso ou ate mesmo casa-se. É aconselhado adiar decisões importantes ate que o seu humor tenha se re-estabelecido.


* Não espere que a depressão passe de um momento para outro, pois isso raramente ocorre :o(






* Ajude-se o quanto puder e não se culpe por não estar 100%!



 Psicoterapia, medicação ou a combinação do dois?


A depressão pode ser um transtorno primário ou secundário. Transtorno secundário é quando ela é reativa a uma condição clinica ou se manifesta como efeito colateral de um tratamento que está sendo realizado no momento. Por via das duvidas, procure o seu medico e faca uma avaliação do seu estado clínico.
Descartada a depressão como reativa, se o caso for grave ou que estejam presentes idéias suicidas ou tentativas de suicídio, é indicado uma avaliação com o psiquiatra para introdução de psicotropicos. Porem a medicação atua como supressora dos sintomas, ou seja, ela simplesmente abafa os sintomas do estado emocional. Costumo dizer que a crise emocional pode ser comparada a uma panela de pressão! As causas do estado emocional presente são a comida que está dentro da panela de pressão. Nos somos a panela, que quando não suportamos mais esta condição, começamos a apresentar sintomas - que no nosso exemplo seria aquela hora em que a panela apita. A medicação atua levantando o pino da panela e diminuindo a pressão. Mas os problemas ainda estão la dentro intocados, o que inevitavelmente vai promover a formação de novos sintomas, caso seja retirada a medicação.
Em casos mais leves, onde não estão presentes idéias de morte, a psicoterapia é de bastante eficácia diante aos transtornos emocionais. Nos casos mais graves, a combinação da medicação e tratamento psicoterápico se mostra mais indicada.
A medicação suprime os sintomas emocionais enquanto o conteúdo interno - as causas pessoais, são trabalhadas em terapia. Assim, na medida em que o tratamento psicoterapico chegue em um estagio onde a suspensão da medicação seja indicada, esta será efetuada gradativamente e sob orientação psiquiátrica.


Efeitos colaterais dos psicotrópicos.

Os efeitos colaterais costumam ser incômodos porem não são graves. Mas, todo desconforto que se referente à medicação deve ser relatada ao medico responsável. Existe uma gama de medicações que podem ser adequar a sua necessidade, não dispense a orientação medica para retira a medicação do seu tratamento.

Os efeitos colaterais mais freqüentes são:

Boca seca: beba bastante água, mastigue goma de mascar sem açúcar, escove os dentes várias vezes ao dia.
Constipação: coma cereais integrais (com fibra), ameixas, frutas e verduras.
Problemas viscerais: pode ocorrer dificuldade para urinar e o jato urinário pode ficar mais fraco. Entre em contato com o seu medico se sentir dor.
Disfunções sexuais: o desempenho sexual pode altera-se. Se esta situação incomodar, discuta-a com o seu médico.
Visão embaraçada: geralmente temporário. Não adquira óculos novos por isso!
Tontura: levante-se mais devagar.
Sonolência: este efeito passara logo. Se você se sentir sedado não dirija ou trabalhe com equipamentos pesados.

Dicas para combater problemas emocionais.



- Reconheça os sintomas.

- Converse com pessoas que convivem com você sobre o que está acontecendo - Pessoas que sofrem de depressão ou ansiedade mudam de comportamento, que tende a desistabilizar o convívio familiar e social.

- Faça exercícios: caminhadas moderadas estimulam a liberação de hormônios tranquilizadores.

- Faça uma lista de metas realísticas e execute-as!

- Procure identificar os motivos desencadeadores do quadro emocional.

- Formule um plano de ação para amenizar a intensidade dos fatores motivacionais.

- Procure ajuda profissional se caso você acredite ser necessário.

- O psicólogo pode indicar uma avaliação para prescrição de medicação no auxílio do tratamento psicoterápico, em casos mais graves.


FONTE: www.psicoinfo.com.br












Leia Mais

Diabetes e a Alimentação

Alimentação e Diabetes

A alimentação que se recomenda para as pessoas com diabetes deve incluir alimentos variados, em quantidades adequadas para alcançar e manter o peso corpóreo ideal, evitar o aumento de glicemia, do colesterol e de outras gorduras no sangue, além de prevenir complicações, contribuindo para o bem estar e a qualidade de vida.

Para atingir esses objetivos, é necessário consumir diariamente e na medida certa para cada pessoa:

Alimentos Energéticos: Fontes de carboidratos complexos (pães, cereais, massas e raízes).

Alimentos Reguladores: Fontes de carboidratos, vitaminas, minerais e fibras (verduras, legumes e frutas).

Alimentos Construtores: Fontes de proteínas e cálcio (leite e derivados) e proteínas e ferro (carnes magras, ovos, feijões).

Uma boa dica para todas as pessoas é incluir, em cada refeição, alimentos dos três grupos. É importante que se diga que o plano alimentar atualmente recomendado às pessoas com diabetes, de forma geral, é o mesmo que orienta a alimentação de quem não tem diabetes.

Recomenda-se que as pessoas com diabetes evitem açúcares, doces, pães, farinhas e massas em excesso, bem como bebidas com açúcar ou alcoólicas. Entretanto, pessoas cujo diabetes esteja bem controlado, peso adequado, e seguem um tratamento intensivo e contagem de carboidratos, podem até usar pequenas quantidades de açúcares junto com refeições equilibradas.

Para tanto, é indispensável conversar com o nutricionista, que poderá orientar o planejamento alimentar com a contagem dos carboidratos e com o médico que irá prescrever o tipo e dosagem de insulina adequada, quando necessária.

Dúvidas mais comuns sobre alimentação e diabetes:

É verdade que o mel também faz subir a glicemia?

Sim! O mel também contém sacarose, além de outros tipos de açúcar (frutose e glicose), sendo desaconselhado o seu uso generalizado como substituto do açúcar comum. Em excesso o mel, assim como o açúcar cristal, mascavo ou demerara, também engorda e faz subir o açúcar no sangue.

O pão de glúten, centeio ou integral, as bolachas salgadas e as torradas podem ser usadas à vontade?

Não! Como qualquer outro tipo de pão, eles contêm amido que se transformará em açúcar no sangue, não podendo ser usados à vontade. Podem ser consumidos de maneira moderada, assim como o pão comum. Ressalte-se que o pão torrado e os biscoitos de água e sal têm seu amido transformado em açúcar mais rápido que o pão fresco, ou seja, fazem subir a glicemia mais rápido que os pães não torrados. Pães ricos em fibras, como os de aveia, trigo integral e centeio são os mais indicados, mas não podem ser consumidos em excesso.

A pessoa que tem diabetes pode comer macarrão (massas em geral) ou pão fresco?

Sim! Estes alimentos têm composição semelhante ao arroz e podem ser consumidos, desde que em quantidades não excessivas e em refeições mistas, complementadas com alimentos ricos em proteínas (como as carnes magras, peixes e aves; as leguminosas, como soja, feijão, lentilha, grão de bico, ou ovos) e ricos em fibras (como as hortaliças cruas e cozidas). Sempre que possível, deve-se dar preferência às massas e pães integrais, assim como arroz integral (os cereais integrais e seus derivados contêm fibras, que dentre outros efeitos benéficos retardam a passagem de glicose derivada da digestão do amido para o sangue. Massas, pães integrais e arroz integral podem ser substituídos por outros cereais integrais, como aveia ou milho ou ainda por raízes como cará, mandioca, batata ou inhame).

Os produtos dietéticos (alimentos “diet” ou “light”) podem ser usados à vontade?

Não! Alguns produtos dietéticos não contêm açúcar, outros contêm. Alguns, como os chocolates dietéticos, mesmo não contendo açúcar são desaconselhados para quem precisa emagrecer, pelo alto valor calórico. É importante sempre ler os rótulos dos produtos com muita atenção para saber se eles contêm ou não açúcar, qual a quantidade de carboidratos que contêm e qual seu valor calórico. (Um chocolate normal tem entre 440 e 550 calorias em 100 gramas; um chocolate “diet” de 100 gramas tem cerca de 530 calorias).

Todas as frutas são permitidas para as pessoas com diabetes?

Sim! As frutas contêm o açúcar natural, mas não prejudicam a saúde da pessoa que tem diabetes, desde que usadas em quantidades adequadas. Isso significa que uma criança poderá ingerir cerca de 3 frutas por dia; um adolescente ativo ou uma gestante, até 4 frutas; um adulto magro entre 2 e 4 frutas, dependendo de sua atividade física; e um obeso poderá ter seu limite fixado em 2 frutas ao dia. É importante lembrar que as frutas devem ser de tamanho pequeno ou médio e devem ser consumidas com casca e bagaço, sempre que possível. Vale destacar, também, que algumas frutas (como a uva, o caqui, a manga, e a banana nanica) têm mais açúcar que outras, o que não proíbe o consumo, mas indica a necessidade de controlar o tamanho da porção a ser ingerida. O abacate, por sua vez, quase não tem açúcar e é muito rico em um tipo de gordura que aumenta o bom colesterol, mas tem um valor calórico muito alto, o que recomenda consumo em quantidade pequena pelas pessoas com excesso de peso.

As carnes, ovos e queijos não contêm açúcar. Podem, então, ser usados à vontade?

Não! Carnes, ovos e queijos não contêm açúcar, mas possuem proteínas que, em excesso, também alteram a glicemia e sobrecarregam os rins. Esses alimentos também têm gorduras saturadas e colesterol que, em excesso, podem comprometer o sistema cardiovascular de quem tem diabetes e levar às complicações crônicas (pressão alta, doença renal, ou doenças cardíacas).

O leite e o iogurte devem ser consumidos pela pessoa que tem diabetes?

Sim! Leite e iogurte são alimentos fontes de proteínas e de cálcio, importantes não só para o crescimento da criança, como para a boa formação dos ossos do adolescente e para evitar perdas ósseas no adulto e idoso. Recomenda-se para o adulto a ingestão de 2 a 3 porções desses alimentos, diariamente. Gestantes, nutrizes e crianças pequenas podem precisar de 3 a 4 porções diárias. Para crianças até os 12 anos de idade, recomenda-se leite integral. Para os adultos leite desnatado. Uma observação que vale a pena ser feita é que o leite contém, naturalmente, um açúcar (a lactose) que também eleva a glicemia. Portanto, o leite também não pode ser ingerido em excesso, mesmo que desnatado. O iogurte também contem lactose, ainda que em menor quantidade. Já o queijo não a contem, sendo um bom substituto do leite, desde que branco ou magro (uma fatia grossa substituindo um copo de leite).

Feijão faz bem para quem tem diabetes?

Sim! O feijão é um alimento rico em proteínas vegetais, amido e fibras, substâncias importantes para a saúde das pessoas com diabetes. O excesso de feijão, assim como de qualquer outro alimento, deve ser evitado. O efeito da mistura arroz-feijão sobre a glicemia é melhor que o arroz sem feijão (ou seja, a mistura arroz-feijão faz subir menos o açúcar no sangue que o arroz puro). Se a refeição for complementada com verduras cruas e cozidas e carne magra, melhor ainda!

É verdade que tudo que nasce embaixo da terra (cenoura, beterraba, mandioca e batata) aumenta a glicemia?

Não! Essas raízes contêm carboidratos, que se transformam em açúcar (glicose) em nosso organismo. Mas isso não quer dizer que não possam ser utilizados pela pessoa com diabetes. A cenoura e a beterraba podem ser usadas para variar as saladas mistas, cruas ou cozidas (1 pires dos de chá por refeição). Já a batata, a mandioca, o cará e o inhame devem ser utilizados no lugar do arroz ou do macarrão, em quantidades não excessivas. Para saber a quantidade adequada para cada pessoa, avaliação e cálculos individualizados são necessários. Se seu peso e sua glicemia estão adequados, provavelmente as quantidades que você ingere estão corretas.

Quem tem diabetes pode consumir bebidas alcóolicas?

Depende! Alguns estudos sugerem que bebidas alcóolicas, usadas com moderação (1 a 2 taças de vinho por dia) fazem bem para o coração. Entretanto, vale ressaltar que bebidas alcóolicas são ricas em calorias, provenientes do álcool e do açúcar que algumas contêm. Isso faz que não sejam recomendadas para pessoas com excesso de peso. Por outro lado, o álcool pode provocar efeitos adversos quando combinado com alguns hipoglicemiantes orais. Também pode provocar hipoglicemia, mesmo que a pessoa não faça uso de insulina ou medicação oral, aumento do triglicérides no sangue e agravamento de várias complicações do diabetes. Logo, seu uso deve ser bem orientado pelo médico e pelo nutricionista.

Existem planos alimentares para diferentes faixas etárias (crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes)?

A alimentação de crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes, diabéticos ou não, deve seguir planos diferenciados para atender as necessidades do crescimento, do envelhecimento ou da gestação. Os planos alimentares devem ser diferenciados pela idade ou estado fisiológico, mas as orientações gerais relativas ao diabetes são válidas para todos. É claro que quanto mais vulnerável o estado fisiológico, maior a necessidade de individualização do plano alimentar para a pessoa com diabetes.

Por que o consumo de gorduras deve ser controlado?

Gorduras devem ser utilizadas com moderação porque contribuem para o aumento de peso e para o aumento das gorduras do sangue (colesterol e triglicérides), agravando o risco de aterosclerose e doenças do coração. É bom esclarecer que nem todas as gorduras são igualmente perigosas. As mais prejudiciais são as de origem animal: carnes gordurosas, gema de ovo, banha de porco, toucinho, bacon, manteiga, creme de leite, maionese, ricas em colesterol ou nas chamadas gorduras saturadas, que aumentam a produção do colesterol em nosso organismo. As gorduras vegetais, como os óleos de milho, girassol, arroz e soja não contêm colesterol. Além disso, essas gorduras são insaturadas, o que contribui para evitar a aterosclerose. O azeite de oliva, óleo de canola e as gorduras dos peixes, por sua vez, ricos nos chamados ácidos graxos ômega 3 até ajudam a diminuir o colesterol total.

O azeite de dendê, o leite de coco e a gordura de coco são exemplos de gorduras vegetais saturadas, que aumentam o colesterol do sangue. As margarinas vegetais, em grande parte dos casos, são quase tão prejudiciais quanto a manteiga, pois se tornam saturadas no processo de hidrogenação. Há exceções, as margarinas cremosas pouco hidrogenadas (mais moles ou menos firmes que a maioria), produzidas com óleos insaturados, e em alguns casos enriquecidas com ômega 3. Todas as gorduras e óleos, se usados em excesso, engordam!

Para uma dieta balanceada e personalizada, consulte o médico endocrinologista e/ou nutricionista.

Fonte: Revista do Centro BD de Educação em Diabetes.
Nutricionista: Denise Giacomo da Motta –
 Professora do Curso de Nutrição da Universidade Metodista
 de Piracicaba e membro da Sociedade Brasileira de Diabetes.

Leia Mais

Hipertensão Arterial - Saiba como combater

Hipertensão é o nome da doença caracterizada pela elevação da pressão do sangue nas artérias. É uma doença na maioria das vezes silenciosa. Estima-se que a doença atinja 500 milhões de pessoas no mundo e, até, 13 milhões de brasileiros.
Conforme  pesquisas, esse é o principal fator de risco para os acidentes cardiovasculares, afetando de 11% a 20% da população adulta.
A maioria das pessoas tem pressão arterial de 120 por 80 mm Hg. Para se ter uma idéia da importância de se controlar a hipertensão arterial, estima-se que um homem de 35 anos, com pressão arterial de 150/100 mmHg que não tenha a doença tratada, perde em torno de 15 anos da sua expectativa de vida.
A partir do diagnóstico da doença, medidas simples de prevenção já conhecidas pela maioria das pessoas podem ajudar a controlar a pressão arterial.
Assim, perder peso, evitar o cigarro, diminuir o consumo de sal e aumentar a ingestão de frutas, reduzir as gorduras e praticar atividade física (30 minutos de caminhada por dia é o bastante) contribuem para afastar a doença.
Para quem não conseguir controlar a pressão com essas medidas, o médico prescreve anti-hipertensivos.
Por ser um problema crônico, a doença deve ser tratada com medicamentos capazes de controlar efetivamente a pressão sangüínea
Estatisticamente, filhos de pais hipertensos têm mais chances de desenvolver a doença, sendo, portanto, um grupo que precisa permanecer sempre sob vigilância. O excesso de peso também se relaciona com o aumento da pressão arterial, assim como o abuso no uso do sal.
Nos idosos, o problema é agravado pela aterosclerose, que, ao endurecer as paredes dos vasos arteriais, reduz a capacidade de acomodação do sangue e acaba por determinar o aumento na pressão.
Apesar de poder afetar uma pessoa sem que ela saiba da sua existência, há, contudo, várias pistas, que podem ajudar no seu diagnóstico. Dor de cabeça na nuca, principalmente, ao acordar, visão de pontos luminosos e história de sangramento nasal sugerem a existência de pressão alta.
A recomendação para se procurar a orientação de um médico parece óbvia, mas não encontra eco na população adulta, que teima em continuar desconhecendo ou desvalorizando o controle da hipertensão, colocando em risco sua vida.

Vale lembrar:

* Hipertensão arterial ou pressão alta não tem cura, mas tem controle


* O tratamento deve ser realizado por toda a vida

* A terapêutica adequada prolonga a vida e melhora a qualidade de vida

* Pessoas com sobrepeso correm mais riscos de sofrer doenças do coração

* Fumantes apresentam maior risco de infarto

* As orientações médicas contribuem para o controle da pressão arterial

* O controle da hipertensão está em suas mãos
Leia Mais

As Fibras Alimentares

As fibras alimentares são substâncias de origem vegetal e não fornecem energia, mas são fundamentais ao funcionamento dos intestinos, embora não sejam digeridas pelas enzimas presentes naqueles órgãos. Sendo assim, para quem pretende emagrecer e cuidar da saúde, as fibras são uma ótima opção.

Além de não fornecerem calorias, elas diminuem a absorção do colesterol, de gorduras e de açúcares, e causam sensação de saciedade prolongada, afinal, permanecem no estômago juntamente com os outros nutrientes por mais tempo, retardando a sensação de fome e o consumo de mais calorias.

Como em geral são encontradas em alimentos de baixo teor calórico, como frutas e verduras, automaticamente ao optar por uma alimentação rica em fibras, o consumo de calorias será reduzido.

As fibras também têm o poder de regular o trânsito intestinal. Mas para isso é necessária a ingestão suficiente de água.

As chamadas fibras insolúveis, encontradas nos pães integrais, cereais, cenouras, couve e na casca da maçã, aumentam o trânsito intestinal, diminuindo a constipação.

Já as fibras solúveis, que têm como fonte a aveia, farinha de aveia, feijões, ervilhas, frutas cítricas, maçãs e framboesas, diminuem o trânsito intestinal, contribuindo para a qualidade de vida das pessoas que têm o intestino solto e freqüentes diarréias. E ainda essas fibras têm efeito positivo sobre a mucosa e a micro biota intestinal, fortalecendo as bactérias benéficas, que são essenciais para proteger esse órgão contra infecções.

Dica: Consuma mais frutas e verduras cruas, pois quando submetida ao cozimento, as fibras perdem parte de sua ação; e consuma cereais integrais ao invés dos refinados (pão e arroz branco por pão e arroz integrais). Quando consumimos cereais refinados, seus carboidratos são digeridos e absorvidos tão rapidamente que o organismo passa a armazená-los sob a forma de gordura.

Mas como qualquer outro nutriente, em excesso as fibras causam efeitos colaterais. O consumo de quantidades muito elevadas de fibras pode causar formação de gases e diminuição da absorção de vários micronutrientes, entre eles o cálcio, o zinco e o ferro.

Complemente sua alimentação com a medida certa de fibras vegetais.

Fonte: Beleza e Saúde



Obs.: Todos os Arquivos e Textos desse Blog são meramente informativos, Consulte Seu Médico Ou Nutricionista.
Leia Mais

Emagrecimento Saudável

A obesidade é o maior problema de saúde pública da atualidade. Desde 1980, o número de obesos dobrou, atualmente já são 300 milhões no planeta. No Brasil, 43% da população está acima do peso, sendo que um em cada quatro brasileiros estão ou já estiveram recentemente de dieta.
Considerada uma doença de alto riso, crônica e reincidente é, sem dúvida, preocupante e merece a devida atenção.
Basicamente, a obesidade é atribuída a aspectos ambientais, genéticos e comportamentais. A nutrição irregular, isto é, a ingestão de alimentos com alto teor de gordura e açúcar tem sido considerada o grande causador da doença. Somada à falta de exercício físico, outro fator importante, o sedentarismo, trazido pela facilidade da modernização tecnológica tem multiplicado o número de pessoas com excesso de peso.
A tendência genética a engordar quando existem casos anteriores de obesidade na família, também é decisiva para o desenvolvimento da doença. Filhos de pais obesos possuem cinco vezes mais chances de desenvolver o problema do que os que possuem histórico familiar saudável. Além disso, problemas glandulares também podem ser associados, apesar de nem sempre estarem diretamente relacionados ao problema.
A inatividade corporal frente às telas da TV e computador, o consumo de alimentos com baixo valor nutritivo, cada vez mais gordurosos e açucarados, além de um altíssimo grau de tensão psicológica, vem deixando o mundo cada vez mais obeso.
Para aqueles que desejam emagrecer e voltar aos padrões saudáveis de peso é essencial o acompanhamento com profissionais da área de saúde especializados. O mercado está recheado de dietas dos mais variados tipos, mas fazê-las aleatoriamente pode não trazer os resultados esperados, e ainda ser prejudicial ao organismo. Por isso, a melhor dieta é o conhecimento.

Fatores de Risco:

Doenças Cardiovasculares

Hipertensão

Trombose

Apnéia

Esteatose Hepática

Neoplasias

Colesterol Alto

Diabetes


A prática de atividades físicas é uma ótima solução para perder peso e ganhar saúde, porque também vai atuar prevenindo todos os fatores de risco. A alimentação é muito importante, mas nada  de dietas "milagrosas", porque acabam acarretando outros problemas.
Nas suas refeições, experiemente caprichar em alimentos bem coloridos, na hora certa, na quantidade certa! Uma Complementação Alimentar pode ajudar e muito nessa hora, e nada melhor que complentar com algo que te reponha nutrientes enquanto te auxilia na perca de peso!

Fonte: ABESO


Obs.: Todos os Arquivos e Textos desse Blog são meramente informativos, Consulte Seu Médico Ou Nutricionista.
Leia Mais

Os Benefícios do Ômega 3

Os ácidos graxos ômega 3, como o ácido alfa-linolênico, ácido eicosapentaenóico e o ácido docosahexanóico, são ácidos carboxílicos poliinsaturados, em que a dupla ligação está no terceiro carbono a partir da extremidade oposta à carboxila. Muitos deles (e outros ômega 6) são chamados de "essenciais" porque não podem ser sintetizados pelo corpo e devem ser consumidos sob a forma de gorduras.

A ingestão do ômega 3 auxilia na diminuição dos níveis de triglicerídeos e colesterol ruim LDL, enquanto pode favorecer o aumento do colestrol bom HDL. Possui ainda importante papel em alergias e processos inflamatórios, pois são necessários para a formação das prostaglandinas inflamatórias, tromboxanos e leucotrienos.

Podemos encontrá-lo nas nozes, castanhas, peixes especialmente de águas frias, rúcula e nos óleos vegetais, como azeite, canola, soja e milho.

Ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa ômega 3 na prevenção de doença cardiovascular

Informações sobre benefícios do Ômega 3:

Ômega 3 é um remédio natural para depressão (Globo Repórter, 12/08/2004)

Ômega 3 combate seqüelas do infarto, mostra estudo (Reportagem da France Presse, em Paris, 07/02/2003)

Ômega 3 reduz lesões por esforço (Pesquisa UNICAMP, São Paulo, 13/05/2003)

Ômega 3 pode ajudar pacientes com câncer (Matéria da BBC, 14/09/2003)

Ômega 3 pode prevenir doençãs neuro degenerativas como a esclerose lateral amiotrófica

Consumo de peixe pode 'reduzir riscos de ataque cardíaco' (Matéria da BBC, 27/05/2003)

O ômega 3 é reconhecido como sendo um nutriente cardioprotetor. Os efeitos cardioprotetores do ômega-3 parecem dever-se, principalmente, a uma combinação de resultados nos seguintes parâmetros de risco à saúde cardiovascular:

Diminuição do triglicérides no sangue.

Prevenção de batimento cardíaco irregular (antiarritmia).

Diminuição da pressão sanguínea.

Ajuda o combate ao câncer.

Ajuda com depressão.

Redução da agregação plaquetária e

Aumento da fluidez do sangue.

Redução de episódios psicóticos.

IMPORTANTE: O ômega 3 é essencial para o funcionamento de dois órgãos importantíssimos: o cérebro e o coração. No coração, ele diminui o risco de ataques cardíacos, pois ele evita que as gorduras ruins (hidrogenadas e as saturadas) se fixem nos vasos sanguíneos, fazendo assim com que eles se entupam, causando os ataques cardiovasculares.

Já o cérebro é constituído de 20% de gordura, então é importante o consumo de ômega 3 para deixá-lo ativo, em sua deficiência o cérebro funciona lentamente causando assim a falta de memória.

Mas é muito bom ressaltar que o excesso de ômega 3 retarda a coagulação sanguínea e o necessário de consumo são 10% do valor calórico total do dia.

Curiosidade

Os cientistas[carece de fontes?] observaram uma incidência curiosamente baixa de doenças cardiovasculares entre os esquimós da Gronelândia, apesar de sua alimentação conter alto teor de gordura. O motivo é a sua alimentação, que consiste em peixes ricos em ácidos graxos ômega-3. Este é o ponto de partida para maiores estudos sobre a importância do omega-3 para a saúde humana.

Fonte: Wikipédia




Obs.: Todos os Arquivos e Textos desse Blog são meramente informativos, Consulte Seu Médico Ou Nutricionista.
Leia Mais

Os Benefícios do Cálcio, sáude para os ossos e todo o corpo.

A osteoporose é uma doença degenerativa dos ossos que consiste em uma grande ameaça, sendo que 40% das mulheres e 13% dos homens tendem a sofrer uma fratura óssea devido à osteoporose durante suas vidas.

A osteoporose é uma perda gradual da massa e da densidade óssea, que pode ter início muito cedo, inclusive na adolescência. A massa óssea deveria estar no seu ponto máximo lá pelo fim dos 20 e início dos 30 anos de idade. Porém, graças a uma dieta pobre e à falta de exercícios, muitas mulheres estão perdendo osso já durante os primeiros anos da faixa dos 20. A perda óssea ocorre mais rapidamente na mulher do que no homem, principalmente na época da menopausa, quando uma acentuada queda de estrogênio e progesterona acelera o processo.
Quando pensamos em nossos ossos, imaginamos um esqueleto morto. Mas os ossos são tecidos vivos, assim como o resto do nosso corpo, requerendo um fornecimento bom de nutrientes e exercícios regulares. Novos ossos estão constantemente sendo produzidos, enquanto ossos velhos são reabsorvidos e excretados pelo organismo. Os ossos maiores, como os dos braços e das pernas, são muito densos, e são substituídos completamente a cada 10 ou 12 anos. Os menos densos, como os da coluna e das extremidades dos membros, esses são renovados a cada 2 ou 3 anos. Portanto, como se vê, sempre temos a oportunidade de criar melhores ossos para o nosso corpo.

Todos nós já ouvimos dizer que ter cálcio suficiente na dieta e tomar estrógenos pode evitar a osteoporose. Porém, temos que considerar um quadro nutricional e de estilo de vida bem mais amplo quando se trata de prevenir essa doença. Você vai gostar de saber que, para a vasta maioria das mulheres, não há necessidade de se usar estrógenos para prevenir a osteoporose.

Os elementos mais importantes do osso são os minerais. Sem minerais, não temos ossos. Os minerais mais importantes para os ossos são cálcio, magnésio, potássio, fósforo e flúor. Igualmente importante é o equilíbrio entre esses minerais. Fósforo ou flúor em demasia irão criar uma estrutura óssea fraca (quase todos nós já ingerimos flúor em demasia). Não havendo suficiente magnésio, o cálcio não pode ser absorvido pelos ossos. As vitaminas também são importantes. A vitamina B6, por exemplo, age juntamente com o magnésio para fixar o cálcio no osso.

Os hormônios testosterona, estrogênio e progesterona também estão ativamente envolvidos nas funções de fazer e desfazer ossos. A testosterona e a progesterona constroem ossos, ao passo que o estrogênio parece retardar, indiretamente, a perda óssea.

Na osteoporose, a absorção de ossos velhos é mais rápida que a produção de novos, fazendo com que os ossos percam densidade e se tornem mais finos e mais porosos. A integridade e a resistência dos ossos estão relacionadas com massa e densidade ósseas. Os ossos de uma mulher com osteoporose tornam-se gradualmente mais finos e mais frágeis. Uma perda progressiva de massa óssea pode continuar até o ponto em que o esqueleto não tenha resistência suficiente para suportar a si mesmo. Quando isso acontece, os ossos podem quebrar espontaneamente. À medida que os ossos se tornam mais frágeis, quedas e colisões que antes não nos afetariam, agora podem causar fraturas. A perda óssea parece ser mais severa na coluna, punhos e bacia. E, infelizmente, geralmente não há sinais ou sintomas da osteoporose até ocorrer uma fratura.

Indícios antecipados de osteoporose:

Insônia e inquietação repentinas

Câimbra noturnas nos pés e nas pernas

Dor lombar persistente

Doença nas gengivas, perdas de dentes

Diminuição gradual da altura

Seu risco de ter osteoporose é maior se você:

For mulher

Tiver história de osteoporose na família

For branco(a)

For magro(a)

For de baixa estatura

Entrou precocemente na menopausa

Tiver baixa ingestão de cálcio

Não fizer exercícios físicos

For fumante

Tomar mais de dois drinques por dia

Fizer terapia constante com esteróides (como Prednisona, por exemplo)

Fizer terapia constante com anticonvulsivos

Tomar remédios que podem causar tontura

Tiver hipotireoidismo

Ingerir proteína animal em excesso

Usar antiácidos regularmente .

Tomar mais de duas xícaras de café por dia .

Preciso fazer Terapia de Reposição Hormonal para evitar a osteoporose?

Há um mal-entendido de que a osteoporose começa na menopausa. Na realidade, a massa óssea começa a declinar na maioria das mulheres em meados dos 30 anos, acelera por uns 3 a 5 anos na época da menopausa, e então continua a decair a uma taxa de aproximadamente 1% a 1,5% ao ano. Pelo fato de a perda óssea acelerar-se no começo da menopausa e pelo fato de os níveis de estrogênio também diminuírem nessa época, a medicina tradicional adotou a crença de que a osteoporose é uma doença causada por deficiência estrogênica, que pode ser curada pela terapia de reposição de estrogênio. Isso é apenas parcialmente verdadeiro. As peças que faltam no quebra-cabeças são dieta e estilo de vida, além do hormônio formador de osso - a progesterona, que cai de forma muito mais abrupta que o estrogênio na menopausa. (Quando digo progesterona, refiro-me ao hormônio natural, e não a progestinas sintéticas. Favor ler meus livros para maiores detalhes sobre as diferenças).

Não há dúvida de que o estrogênio pode retardar a perda óssea durante o período inicial da menopausa. Mas há evidência científica muito clara de que após 5 ou 6 anos a perda óssea retorna, à mesma taxa de antes, com ou sem estrógenos. Um amplo estudo publicado no New England Journal of Medicine em 1995, estudando os fatores de risco em fraturas de bacia em mulheres brancas e que acompanhou mais de 9.500 mulheres durante oito anos, não encontrou qualquer benefício na suplementação de estrogênio em mulheres com mais de 65 anos. Se o estrogênio fosse o único tratamento conhecido para osteoporose, talvez valesse a pena segui-lo para obter a pequena conservação de densidade óssea, apesar dos riscos e dos efeitos colaterais. Mas como está claro que a progesterona, combinada com dieta adequada e exercícios físicos, aumenta de forma constante a densidade óssea em qualquer idade, muito poucas mulheres precisariam tomar estrogênio para osteoporose.

Mulheres que precisam de estrogênio costumam ser as do tipo mignon, magras e de ossos miúdos. Após entrar na menopausa, as células do tecido gorduroso da mulher produzem estrogênio, mas uma mulher muito magra talvez não produza o suficiente para compensar a perda óssea. Essa mulher talvez precise de uma dose muito baixa de estradiol.

Existem muitos medicamentos que estão sendo usados para tratar a osteoporose, porém nenhum deles funciona muito bem, e todos eles apresentam efeitos colaterais desagradáveis (alguns muito desagradáveis).

A progesterona e a osteoporose.

Um dos fatores mais importantes na osteoporose é a deficiência de progesterona, o que causa uma diminuição na formação de novos ossos. Muitos anos de experiência clínica me demonstraram que o uso de um creme com progesterona natural aumenta ativamente a massa e a densidade óssea, e pode reverter a osteoporose. Essas pacientes apresentam incrementos de até 29 por cento na densidade mineral, numa terapia com progesterona por três anos, ou menos. Depois de tratar centenas de pacientes com osteoporose por um período de 15 anos, descobri que as mulheres com os níveis mais baixos de densidade óssea tiveram os maiores aumentos relativos, e que aquelas que tinham uma boa densidade já de início mantiveram seus ossos fortes.

Exercícios para ter ossos fortes

A falta de exercícios é uma das principais causas da osteoporose. O uso dos ossos vai mantê-los fortes e saudáveis. Exercícios portando peso é a única coisa, além da progesterona, que demonstrou realmente aumentar massa óssea em mulheres com mais idade. Por "portar peso" eu quero dizer exercícios que exijam de seus ossos. Uma caminhada rápida, puxada, também conta como exercício portando peso, mas se você acrescentar a isso algum peso levado nas mãos, melhor ainda. Também vale usar um aspirador de pó ou cortador de grama, jardinagem, dança e exercícios aeróbicos. (Clique aqui para ver artigo sobre as propriedades piezelétricas dos ossos).

Seu plano de exercícios deve incluir um mínimo de 20 minutos, portando peso, três a quatro vezes por semana. Uma hora seria ainda melhor. Mas você não precisa freqüentar uma academia - pode carregar uma caixas de mantimentos (ou qualquer outro peso) em casa mesmo, durante os exercícios. Pessoas com osteoporose em estágio avançado devem trabalhar em conjunto com um fisioterapeuta, visando desenvolver um programa eficaz e que reduza os riscos de fratura. Exercícios com movimentos de origem asiática, como yoga, tai chi e chi kung também podem ser excelentes para aperfeiçoar a resistência, flexibilidade e coordenação.

Orientação dietética para evitar osteoporose

Talvez você se surpreenda ao descobrir que esta doença não é causada por uma deficiência de cálcio. A osteoporose é causada por uma perda excessiva de cálcio. Em outras palavras, você pode ingerir todo o cálcio que quiser, mas se a sua dieta e o seu estilo de vida não forem saudáveis, ou se você estiver tomando remédios que causam perda de cálcio, você ainda estará perdendo mais cálcio do seus ossos do que aquilo que estiver adquirindo dieteticamente.

Na verdade, um suprimento adequado de cálcio é apenas uma parte da prevenção. Evite as bebidas açucaradas e os antiácidos. O estrago que o açúcar refinado faz no corpo de um adolescente em desenvolvimento, ou mesmo no organismo de um adulto, supera em muito qualquer benefício que possa advir de uma pequena suplementação com cálcio. Quanto aos antiácidos, eles são também tidos como causa da perda de cálcio.

Depois de ter dito que a osteoporose não é uma doença devida à deficiência de cálcio, quero assegurar que a ingestão adequada de cálcio é, sim, um fator importante na prevenção dessa doença. Algumas boas fontes de cálcio nos alimentos são: brócolis, legumes de folhas verdes, como espinafre, repolho crespo, beterraba e a folhagem do nabo, além de amêndoas, figos, feijão, leite magro, iogurte e queijo cottage. Eu não quero que você dependa somente do leite para obter seu cálcio, pois o leite tem uma baixa relação cálcio/magnésio. Seu organismo necessita uma certa quantidade de magnésio a fim de fixar o cálcio nos ossos.

Sem magnésio, o cálcio não consegue formar ossos fortes. Aliás, a deficiência de magnésio pode ser mais comum na mulher com osteoporose do que a deficiência de cálcio. Embora muitas frutas e hortaliças contenham algum magnésio, as fontes mais ricas nesse mineral são os grãos integrais, farelo de trigo, verduras com folhas verdes, castanhas (amêndoas são uma fonte muito rica em magnésio e cálcio), feijões, banana e damasco.

A matéria orgânica dos nossos ossos consiste principalmente de colágeno, a "cola" que mantém juntos a pele, ligamentos, tendões e ossos. Zinco, cobre, beta caroteno e vitamina C são todos importantes para a formação e manutenção do colágeno no organismo.

Suplementação com cálcio/magnésio é um bom seguro de saúde

Todo mundo deveria tomar pelo menos 600 mg de cálcio de fácil absorção por dia. Embora você possa facilmente obter essa quantidade com uma dieta saudável, uma suplementação com cálcio/magnésio é um bom seguro para sua saúde. Na verdade, suplementos de cálcio podem ajudar a reduzir a perda óssea em algumas mulheres. Para ser incorporado aos ossos, o cálcio requer a ajuda de enzimas, as quais precisam de magnésio e vitamina B6 para funcionar adequadamente. Geralmente temos mais falta de magnésio e vitamina B6 do que cálcio.

Os suplementos de cálcio não são todos iguais. A forma melhor absorvida é chamada de citrato de cálcio. Você deve evitar cálcio de ostras, porque ele pode estar contaminado com metais pesados. Se você for mulher e tiver mais de 12 anos, deve tomar 300 mg de cálcio todos os dias, combinado com 200 mg de magnésio. Se a fórmula incluir vitamina B6, melhor ainda. Mulheres na menopausa podem tomar 600 mg de cálcio com 400 mg de magnésio diariamente.

A luz do sol é o melhor remédio

A vitamina D é outro ingrediente importante na receita para se obter ossos fortes, pois ela estimula a absorção do cálcio. Deficiência de vitamina D pode causar perda óssea. A melhor maneira de se obter vitamina D é através da exposição direta da pele à luz do sol. A luz solar estimula uma cadeia de eventos na pele que leva à produção de vitamina D pelo fígado e pelos rins (é por isso que doenças dos rins e fígado podem causar uma deficiência de vitamina D). Sair para o ar livre por apenas alguns minutos a cada dia pode ser o suficiente para lhe fornecer toda a vitamina D de que você precisa. Mas muitas pessoas nem isso fazem - elas saem da casa para o carro, daí para o trabalho e voltam para casa, ficando na rua por apenas alguns segundos!

Os ácidos estomacais

À medida que envelhecemos, a tendência é produzir menos ácido estomacal. Para ser absorvido, o cálcio requer vitamina D e ácido estomacal. Por isso, é importante evitar antiácidos e bloqueadores de H2. Ao contrário do que os fabricantes de remédios para azia e indigestão querem que você acredite, a última coisa neste mundo que a maioria das pessoas precisa é menos ácido estomacal. Indigestão e azia são causadas por maus hábitos alimentares e pela carência de ácido estomacal. As úlceras são causadas por bactérias, e não por excesso de ácido no estômago. Uma forma simples de melhorar a absorção de cálcio pode ser tomar um suplemento de cloridrato de betaína imediatamente antes ou junto com as refeições, a fim de aumentar o ácido estomacal.

Dieta Alimentar

Reduzir ou eliminar refrigerantes e outras bebidas carbonadas.

Manter o consumo de carne num nível razoável (uma vez ao dia, no máximo)

Ingerir bastante hortaliças verdes frescas e grãos integrais.

Ingerir alimentos ricos em flavonóides, que ajudam a estabilizar a estrutura de colágeno, como framboesa, amora, etc.





Suplementos



Citrato de cálcio - 600 mg ao dia, com as refeições.

Magnésio - 600-900 mg ao dia, nas refeições.

Ácido fólico - 200 microgramas ao dia.

Vitamina C - 1.000 mg duas vezes por dia.

Vitamina B6 - 50 a 100 mg ao dia, entre refeições.

Zinco - 15 mg ao dia, nas refeições.

Beta caroteno - 15.000 U.I. por dia.

Micronutrientes, incluindo 1 a 3 mg de boro e manganês.



Para prevenir a osteoporose EVITE refrigerantes e dietas ricas em proteína

Um dos principais contribuintes para a osteoporose é o refrigerante carbonado, que contém fósforo. Pesquisas têm mostrado uma relação direta entre excesso de fósforo e perda de cálcio. Outra fonte de fósforo em excesso é comer carne em demasia. Coma mais verduras e use a carne apenas como "tempero"... O feijão é uma excelente e nutritiva fonte de proteínas, além de conter muitos minerais importantes.

Alumínio

Não tome antiácidos com alumínio e não use panelas de alumínio. Já foi muito bem demonstrado que pequenas quantidades de antiácidos contendo alumínio aumentam a excreção urinária e fecal de cálcio, inibem a absorção de flúor e de fósforo, criando um saldo negativo de cálcio. O cálcio é excretado, em vez de ser utilizado.

Diuréticos

Os diuréticos são medicamentos que causam perda de água no corpo. Junto com a água você também perde minerais, principalmente cálcio, magnésio e potássio. Os diuréticos são normalmente usados na medicina tradicional para tratar pressão alta, inchaço das pernas e doenças cardíacas. Pessoas que usam diuréticos têm maiores riscos de fraturas. Se você precisa tomar diuréticos, experimente um mais suave, de ervas (como raiz de dente-de-leão, na forma de tintura, cápsulas ou chá).

Flúor

O que há de errado com o flúor? Você provavelmente acha que ele simplesmente forma bons dentes. Mas há boas, fortes e científicas provas de que a água potável fluoretada aumenta o risco de fraturas da bacia em 20-40 por cento. Tanto flúor tem sido posto na água e nos cremes dentais nos últimos 30 anos que os níveis na água, alimentos e bebidas estão muito elevados. Existe também evidência de que a ingestão de altas doses de flúor pode ocasionar crescimento anormal nos ossos.

Você deve ser grato se morar numa comunidade onde não se usa flúor, pois não é nada fácil livrar-se do flúor da água que sai da torneira. Destilação e osmose reversa são os únicos métodos que removem o flúor. Outros filtros podem eliminá-lo mas apenas temporariamente, pois o flúor combina-se tão forte e rapidamente ao material do filtro, como o carvão, que os pontos de ligação ficam completamente ocupados em pouco tempo. Caso tenha alto risco de osteoporose, é recomendado que você invista num filtro que remova flúor e use fel dental sem flúor.

Altas doses de cortisona

Um risco bem conhecido de osteoporose é o tratamento de longo prazo com cortisonas sintéticas (ex.: Prednisona). Como as cortisonas (ou, mais corretamente, glucocorticóides) são muito parecidas com a progesterona na estrutura molecular, a teoria é de que ambas competem pelos mesmos receptores nas células formadoras de ossos. Porém, enquanto a progesterona transmite uma mensagem para que os ossos cresçam, a mensagem da cortisona é para que os ossos parem de crescer. Se você precisa usar cortisona, peça ao seu médico que lhe prescreva uma cortisona natural de baixa dosagem (chamada hidrocortisona), em vez de cortisonas sintéticas.

O mais eficaz dos Complementos de Cálcio é o Citrato de Cálcio, porque se dissolve facilmente no estômago e é absorvido eficazmente.


Obs.: Todos os Arquivos e Textos desse Blog são meramente informativos, Consulte Seu Médico Ou Nutricionista.
Leia Mais